Visita de campo no Bairro Itagaçaba (Parte I) - Curso de Meio Ambiente

           Alunos do 2º Ciclo do Curso Técnico em Meio Ambiente orientados pela professora Maria do Carmo de Oliveira Macedo realizam visita de campo no Bairro do Itagaçaba para estudo através do componente curricular: Uso e Ocupação do Solo, foram tiradas várias fotos que mostram a realidade do bairro mais populoso da cidade de Cruzeiro e é o bairro mais próximo da Escola.

            Rua visitada a margem do Rio Paraíba, Rua Francisco Rabelo: são construções inadequadas para a realidade de hoje, pois deveriam respeitar a distancia da margem do ria para a construção de casas, deveria ser 30 metros da margem do rio, não existe muros apenas cercas, com as enchentes pode vir a ocorrer inundações nas casas.

            A mata ciliar encontra-se devastada pela ocupação antrópica. A vegetal original já não existe. Alguns moradores utilizam a área para o próprio plantio como: bananeiras, amoreiras, mandiocas, mamoeiros e maracujá e algumas paineiras que estão floridas.

           Apesar de existir placas proibindo de jogar lixo, os moradores não respeitam. Na pequena mata, na beira do rio, nas ruas o lixo está sendo jogado, encontra-se vários tipos de lixos. Nas casas a beira do rio, o esgoto é despejado sem tratamento, existe também os residuos das criações: galinha, porcos...

                Enquanto os alunos estavam no local viram uma moradora atirar uma sacola de lixo no rio, além dos esgotos e tudo que para eles não tem mais serventia são despejados no rio. Mesmo com tanta poluição no rio ainda há predominância de vida no Rio Paraíba, pela existência de pequenos peixes: lambaris, que se encontram junto à boca dos esgostos onde se alimentam.

                Existe próximo ao rio um depósito de areia e pedra, mas devido à extração de areia a vegetação da margem do rio está morrendo. A calha do rio está aumentando, existe o assoreamento do rio.

               

   O fluxo de carro no bairro é muito grande, a ponte que liga o bairro ao centro da cidade é estreita, os carros passam em mão única, mesmo tendo semáfaro é facil observar veículos que desrepeitam a sinalização. As estruturas da ponte estão comprometidas, quando carros e caminhões pesados passam ela chega a tremer.

               Em frente a praça há uma vida estadual movimentada que liga a cidade à Rodovia Presidente Dutra e as cidades circunvizinhas. As ruas são estreitas e as construções das casas muito próximas uma das outras e junto ao meio fio, o que indica que estas edificações são antigas, por esse motivo não respeitam as atuais leis de uso e ocupação do solo na realização de construções. Na praça, há uma vegetal que foi plantada há muito tempo faz com que a temperatura do local seja mais baixa, formando um micro clima (local onde o clima é fresco e com sombra só naquele local). Existe árvores de grande e médio porte como: angico, cacto, hibisco, palmeira de pequeno porte. Há lixeiras no local, mas mesmo assim pode se encontrar copos e papéis jogados no chão, como a praça é próxima a margem do rio encontra-se de vez em quando animais como: cobras, aranhas.